terça-feira, 13 de março de 2007

O CAVALO

Gosto muito de cavalos, são animais dóceis, inteligentes e amigos do seu dono ou tratador.
Os primeiros cavalos que foram domesticados julgo que foram os oriundos das estepes da Ásia Central, entre 3000 a 4000 AC. Trata-se de um animal que requer do seu dono ou tratador muito tempo e dedicação.
Nos meus tempos de juventude gostava muito de montar e frequentar Escolas de Equitação. A primeira E.E. que frequentei foi a de Sá da Bandeira, quando andava a frequentar o Liceu, ai aprendi não só a montar como a praticar saltos em obstáculos, que adorava.
Certa vez, resolvi ir da Escola à Senhora do Monte a cavalo, por estrada e a corta mato, a determinada altura, já quase perto do destino, tinha que atravessar um riacho, daqueles que só corria água quando chovia. Escolhi o melhor local, no meu entender para o atravessar, dei meia volta, recuei para dar tempo ao cavalo para formar o salto, esporei-o e aí vai ele!
Certo é que quando dei por mim, estava estatelado do lado de lá do riacho, queria respirar, mas não podia tal foi o embate com o solo, porque caí de costas depois de ter ido pelo ar uns bons metros. Ai permaneci uns bons minutos até me recompor, tanto da respiração como das dores que sentia e do receio de ter fracturado a coluna ou algumas costelas. Depois de arranjar forças e coragem lá me levantei aos poucos e passados uns minutos, meio recomposto, procurei o cavalo que estava do lado oposto do riacho, atravessei-o a pé, mas ao chegar perto dele, ele, com medo, fugiu e não queria que me aproximasse dele. Entretanto procurei perceber qual a causa do seu comportamento e então percebi que o animal quando ia formar o salto se deve ter assustado, porque o sol reflectia na água e ele estancou de repente com medo. Coitado do bicho, não teve culpa.
Certo é que depois de muitas tentativas para segurar as rédeas, de o chamar e de lhe tentar dar umas cenouras que levava nos bolsos, nada.
Andamos assim uns bons quilómetros e só com a ajuda de várias pessoas quase à entrada da cidade é que consegui, segurar as rédeas, acalma-lo, monta-lo e voltar para o estábulo. Este episódio serviu-me de lição para os futuros passeios.

Anos depois, na Quissála ia com uns amigos e família aos Domingos, dar umas voltinhas de cavalo, que adorava, bons tempos aqueles. Enquanto a família andava no picadeiro eu ia dar umas voltinhas por aquele mato fora.

Um comentário:

Maria Cristina Amorim disse...

Pois é , eles são bichos como nós e também têm vontade própria.
Acho que vais gostar da Quinta do Azevinho.
Beijos.

 
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