A CREMAÇÃO
CREMAR OU NÃO CREMAR
Quanto a esta questão tão controversa e que divide cada vez mais o ser humano, muita tinta teria que ser gasta.
Segundo sei, esta prática vem sido praticada desde o Período Neolítico, (Idade da pedra polida).
Com os dogmas do cristianismo na tentativa de consolidar a fé, foi proibida durante longos anos pela igreja católica.
A fé cristã não prescreve a forma de sepultamento; portanto, não existe um modo especificamente cristão deste ato;
* A escolha da forma de sepultamento faz parte do exercício da liberdade cristã;
* Dentro desta liberdade é lícito levar em consideração aspectos económicos, higiénicos, de espaço físico,de poluição dos caudais freáticos, de distância geográfica ou outros, na opção por uma ou outra modalidade.
* O receio de que a destruição do corpo impediria a ressurreição é infundado. Deus saberá recriar o que uma vez criou, mesmo que aos olhos humanos a pessoa falecida tenha desaparecido completamente;
* Quando, no início da Igreja cristã, mártires foram queimados/as e suas cinzas espalhadas ao vento ou na água pelos inimigos da Igreja, esta sempre afirmou que estes/as mártires, sem dúvida, participariam da ressurreição dos mortos.
A cremação poderá ocorrer quando: - Em vida, o falecido houver manifestado este desejo a seus familiares mais próximos e, neste caso, o atestado de óbito deve ser firmado por dois médicos.
Apenas queria deixar aqui expresso o meu desejo, de quando partir, desejar que cremassem o meu corpo, apenas com a condição de este acto ser efectuado após passadas 24 horas depois de ter sido considerado como morto e as minhas cinzas esparzidas junto a uma magnólia, não importa o local, apenas que a mesma seja viçosa e bonita e que sirvam de adubo para que fique mais bonita ainda.
Poderá parecer macabro o que acabo de escrever, mas cabe a cada um fazer a interpretação que assim o entender.
5 comentários:
Não me parece nada macabro, antes realista. Aqui em casa já se tem falado nisso e os filhos sabem o que querem os pais: um ficar na terra em que nasceu debaixo de um pinheiro, outro numa praia qualquer, no mar, para se estender à terra em que nasceu, aos ausentes familiares e amigos (ausentes já da Terra ou apenas de continente).
As razões são óbvias, bem as apontas.
Olá!
Um beijinho grande para si.
Um beijinho grande para si.
Bom, acho que o meu comentário deve ter aparecido em duplicado... (ainda bem que assim são dois beijinhos!)
Sobre mim, não me faz diferença, uma vez que tenha fechado os olhos e parado de respirar..
Mas achei poética a tua forma de falares no tema: ir servir de adubo a uma magnólia :)
Deixo um beijo
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