sexta-feira, 1 de junho de 2007

A CREMAÇÃO


CREMAR OU NÃO CREMAR


Quanto a esta questão tão controversa e que divide cada vez mais o ser humano, muita tinta teria que ser gasta.

Segundo sei, esta prática vem sido praticada desde o Período Neolítico, (Idade da pedra polida).

Com os dogmas do cristianismo na tentativa de consolidar a fé, foi proibida durante longos anos pela igreja católica.
A fé cristã não prescreve a forma de sepultamento; portanto, não existe um modo especificamente cristão deste ato;
* A escolha da forma de sepultamento faz parte do exercício da liberdade cristã;
* Dentro desta liberdade é lícito levar em consideração aspectos económicos, higiénicos, de espaço físico,de poluição dos caudais freáticos, de distância geográfica ou outros, na opção por uma ou outra modalidade.
* O receio de que a destruição do corpo impediria a ressurreição é infundado. Deus saberá recriar o que uma vez criou, mesmo que aos olhos humanos a pessoa falecida tenha desaparecido completamente;
* Quando, no início da Igreja cristã, mártires foram queimados/as e suas cinzas espalhadas ao vento ou na água pelos inimigos da Igreja, esta sempre afirmou que estes/as mártires, sem dúvida, participariam da ressurreição dos mortos.
A cremação poderá ocorrer quando: - Em vida, o falecido houver manifestado este desejo a seus familiares mais próximos e, neste caso, o atestado de óbito deve ser firmado por dois médicos.

Apenas queria deixar aqui expresso o meu desejo, de quando partir, desejar que cremassem o meu corpo, apenas com a condição de este acto ser efectuado após passadas 24 horas depois de ter sido considerado como morto e as minhas cinzas esparzidas junto a uma magnólia, não importa o local, apenas que a mesma seja viçosa e bonita e que sirvam de adubo para que fique mais bonita ainda.
Poderá parecer macabro o que acabo de escrever, mas cabe a cada um fazer a interpretação que assim o entender.

5 comentários:

jawaa disse...

Não me parece nada macabro, antes realista. Aqui em casa já se tem falado nisso e os filhos sabem o que querem os pais: um ficar na terra em que nasceu debaixo de um pinheiro, outro numa praia qualquer, no mar, para se estender à terra em que nasceu, aos ausentes familiares e amigos (ausentes já da Terra ou apenas de continente).
As razões são óbvias, bem as apontas.

Chat Gris disse...

Olá!
Um beijinho grande para si.

Chat Gris disse...

Um beijinho grande para si.

Chat Gris disse...

Bom, acho que o meu comentário deve ter aparecido em duplicado... (ainda bem que assim são dois beijinhos!)

Eme disse...

Sobre mim, não me faz diferença, uma vez que tenha fechado os olhos e parado de respirar..
Mas achei poética a tua forma de falares no tema: ir servir de adubo a uma magnólia :)

Deixo um beijo

 
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